O poder do testemunho
Luiz Fernando dos Santos

“Os que haviam sido dispersos pregavam a palavra por onde quer que fossem” (Atos 8:4).
Em menos de 300 anos o cristianismo, praticamente, conquistou o Mediterrâneo e a totalidade do Império Romano. Um movimento que começou dentro do judaísmo com doze homens em treinamento intensivo aos pés de um Mestre e ainda quase uma centena de outros seguidores e discípulos com níveis diferentes de comprometimento. Nesse período de vertiginoso crescimento é de se esperar que tempos de paz, muito incentivo e apoio cultural e político, bem como a influência de pessoas poderosas, contribuíssem diretamente para tal sucesso. Também poderíamos esperar que a todo o tempo, os membros desse movimento contassem com a liderança sempre proficiente de líderes bem formados e profissionais. Mas, nada disso aconteceu, pelo menos não o tempo todo e em todos os lugares.
Na verdade, tudo corroborou, debaixo da providência divina, para que o Evangelho se movimentasse em todas as direções, o tempo todo, em todas as camadas sociais. Deus serviu-se de perseguições religiosas, perseguições e intolerâncias culturais e políticas, guerras, epidemias, tráfico de escravos e muitas outras situações para colocar em ação o seu plano de estabelecer Cristo como Rei e Senhor de muitíssimas vidas. O mais impressionante é que nem sempre o Evangelho chegou com um missionário especialmente para isso comissionado. E isso, ainda nos tempos apostólicos. Na esmagadora maioria das vezes o Evangelho foi levado no meio dos poucos pertences de uma fuga às pressas em tempos de perseguição. Outras vezes foi recebido entre os espólios de uma guerra e foi introduzido quase imperceptivelmente pelos expatriados, exilados e escravizados onde quer que seus novos ‘senhores’ os haviam enviados.
O impacto do Evangelho nesse período até Constantino (313) e também depois dele até quase o século V teve como principais obreiros, os seguintes personagens: soldados, mercadores, empregados domésticos, servidores públicos, artesãos, mascates, donas de casa e escravos. Os principais púlpitos eram os mercados, as esquinas, as casas públicas de banho, os escuros, úmidos e insalubres aposentos dos empregados e escravos e as masmorras. A estratégia era uma só, não perder tempo e nem oportunidade para falar de Jesus Cristo e de viver uma nova ética em meio ao seu contexto vital.
As rotas comerciais, as impressionantes estradas da “Pax Romana”, a incessante movimentação dos povos e as rotas migratórias e o gigantesco deslocamento de tropas do exército romano e suas legiões formadas por bárbaros vencidos e recrutados, propiciou um encontro internacional e multiétnico que favoreceu a disseminação da fé cristã entre povos, línguas e raças numa escalada impossível de ser planejada com antecedência. Assim, através do encontro pessoal, dos relacionamentos sociais, do testemunho intencional e apaixonado e da “tradição oral”, Jesus Cristo foi apresentado como único e suficiente salvador, Aquele único que pode dar sentido à essa vida, conforto na morte e certeza da imortalidade.
Não são poucos os casos de grandes conversões ou conversões de pessoas ilustres e influentes que se deram através do comportamento casto, nobre, honesto, sempre magnânimo, gentil, manso e corajoso dos cristãos, cuja função nem sempre passava de insignificante e trivial serviço doméstico. O corajoso testemunho dos cristãos nas arenas diante das feras, ou no cadafalso diante de seus algozes, a serenidade sob a falsa acusação de um tribuno, sempre causou fortíssima impressão, mesmo nos inimigos da fé.
Evidentemente que mais tarde, quando comunidades surgiam da força deste testemunho pessoal e a igreja começava a sua vida, foi preciso a participação de missionários, pastores, evangelistas com especial comissão e conhecimento para agregar valor, profundidade, solidez e racionalidade à novíssima fé dos recém-convertidos. Entretanto, uma lição pode e deve ser aprendida por nós em pleno século XXI: Nada substitui a força dos relacionamentos sociais, o contato real, corpo a corpo, e a convivência com pessoas de fora de nossos arraiais, para o crescimento do Evangelho.
Não há estratégia que possa suplantar o intencional testemunho de um cristão em ambiente hostil, indiferente e até zombador da fé. Os discursos são necessários, claro. Somos a religião da Palavra. Nosso Deus é o Deus da Palavra e é por meio dela que Ele se comunica conosco. Todavia, palavras sem testemunho, sem comportamento, sem procedimento ético é uma palavra ao vento.
O mundo precisa outra vez ser impressionado pela vida dos cristãos. Impressionar-se vendo-nos no dia a dia, no cumprimento de nossas obrigações, na substancial diferença que marca os nossos relacionamentos. Que o nosso testemunho seja outra vez irresistível e queira Deus marcar outras vidas por nossas vidas marcadas por Ele.
Luiz Fernando dos Santos, é ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira (SP) e professor de Teologia Pastoral e Bioética no Seminário Presbiteriano do Sul, de Filosofia na Faculdade Internacional de Teologia Reformada (FITREF) e de História das Missões no Perspectivas Brasil.
Cores Litúrgicas
Em décadas recentes, as Igrejas Presbiterianas vêm-se utilizando das cores litúrgicas para realçar os diferentes dias e épocas do ano cristão. As cores são empregadas nas togas do pastor e do coro, nas toalhas da mesa e púlpito, em marcadores de página, na Bíblia do púlpito, nas oferendas florais e em painéis litúrgicos.
O esquema tradicional das cores litúrgicas é simples:
O branco e a cor de ouro simbolizam a Divindade, luz, glória, alegria e vitória. São usadas para celebrar a obra redentora de Cristo (Natal, Epifania, Batismo do Senhor, Transfiguração do Senhor, Páscoa, Ascensão do Senhor, Trindade e Cristo, o Rei do Universo).
O vermelho, símbolo do fogo e do sangue dos mártires, é a cor das celebrações do Espírito Santo e da Igreja: Pentecostes, ‘31 de Julho, Dia da Reforma, bem como aniversário das igrejas locais, ordenação e investidura de pastores.
O roxo caracteriza as épocas do ano cristão dedicadas à reflexão, arrependimento e preparação, como o Advento e a Quaresma.
O azul claro tem sido empregado também durante o Advento por expressar a esperança.
O preto denota morte, sendo usado na Quarta-Feira de Cinzas e Sexta-Feira da Paixão.
O verde, cor da natureza, vida e crescimento, é usado ao longo do Tempo Comum”.
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Doadores de Vida!
O MASD inicia uma Campanha de Arrecadação de Roupas em Geral (masculina, feminina e infantil), cobertores e alimentos não perecíveis.
Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente; o último Adão, espírito vivificante. 1 Coríntios 15:45
Através da natureza regenerada em Cristo, o homem deixou de ser "alma vivente" e passou a ser "espírito vivificante", ou seja, temos em nós o dom de sermos doadores de vida às pessoas que tanto necessitam de ajuda.
Que esse espírito tome conta da nossa consciência e alcance o nosso coração como igreja. Essa é a nossa oração como ministério de ação social e diaconia da IPI VIDA NOVA.
A verdadeira igreja de Cristo tem o espírito diaconal. E você?
Participe!
Em Julho


Nossos Missionários
Ângela e Erisvan Missão Novas Tribos do Brasil (Aldeia Kariri-Xocó)
Cledson e Rutenéia JOCUM – JOvens Com Uma Missão Universidade das Nações - Hawaii
Enilton e Maria Missão Novas Tribos do Brasil
Lígia Bordini APMT – Agência Presbiteriana de Missões Transculturais
Osvaldo e Sirley SEPAL – SErvindo PAstores e Líderes
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Saudação Pastoral
Queridos, a vida é repleta de entraves e por vezes passamos por situações difíceis de serem superadas. Por esses motivos, estou à disposição de todos para uma conversa, visita ou atendimento pastoral, inclusive para algum amigo, vizinho ou parente. Agendamentos podem ser feitos através do e-mail pastorcarlos71@gmail.com e telefone (11) 97030-5731 ou também direto na igreja no telefone (11) 5542-7131 ou pelo e-mail vidanova@vidanovaonline.com.br.
Que Deus nos abençoe!
Pr. Carlos Augusto
Ação Social e Diaconia
PROGRAMA NEFESH (http://larnefesh.org.br) Núcleo de Assistência Social Integral CNPJ 05.291.063/0001-68 Banco Bradesco - Agência 3267-0 - C/C 112768-3 O Lar Nefesh precisa de você para continuar acolhendo com muito amor esses pequeninos! Por favor continue contribuindo, pois essa obra conta com a sua doação! Muito obrigado!
A Cristolândia (https://www.cristolandia.org) conta mais uma vez com a ajuda dos irmãos. Estamos sem som na missão, realizando nossos cultos sem mesa, pedimos que se tiverem caixa ou mesa que possam doar, precisamos urgente para realizarmos os cultos no projeto. Pedimos também que nos ajudem em oração. Deus abençoe. Qualquer doação pode ser tratada diretamente com os diáconos do MASD.
A Comunidade Reviver (http://ctreviver.com.br) nasceu das lágrimas de uma mãe ao velar o filho vítima das drogas. Colaborem.
Banco de Sangue. (http://goo.gl/CwbX9G) Quanto mais pessoas puderem ajudar, doando, melhor! Doe no Hospital Beneficência Portuguesa. Rua Maestro Cardim, nº 1041 - Bela Vista - São Paulo Tel (11) 3505-4800
A Casa Azul (http://www.dignita.org.br/casa-azul) está de mudança para a Zona Leste. O José e Val Prado que fazem este abençoado trabalho solicitam doações. Falem com um dos diáconos para colaborar.
A Remar Brasil (http://www.remarbrasil.org.br) instituição que acolhe dependentes químicos esta com 2 rapazes o Gerson e o Emerson de 24 e 26 anos. Deus abençoe.
A Cruz Vermelha (http://www.cvbsp.org.br) está implantando uma nova disponibilidade de serviço, que consiste em tratamento, orientação e acompanhamento de pessoas que tenham feridas provenientes de diabetes, problemas de pressão ou outra qualquer. O atendimento agendado é realizado na CV de terça, quarta e quinta.
Aniversariantes
“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio”. Salmo 90:12
24/7 Geilson de Jesus Arruda Sampaio 27/7 Ana Paula de Assis Barbosa Souza 28/7 Kathleen Sguassabia Silveira Martins
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