Kariri-Xocó,  21 de setembro de 2012.

A tribo Kariri-Xocó é composta atualmente por 3000 índios que moram na aldeia localizada no município de Porto Real do Colégio - AL.

A reserva encontra-se a uma distância de 200 Km da capital de Alagoas - Maceió e 100 Km da Capital de Sergipe - Aracajú as margens do rio São Francisco.

Os índios perderam suas terras para os posseiros e depois de muita reivindicação conseguiram uma área chamada sementeira. Depois dessa fazenda conseguiram mais um pedaço de terra onde, hoje poucos fazem suas roças.

Embora tenham perdido completamente a língua,  mantém viva uma parte da cultura, o Ouricuri, que é praticado fora da fazenda, num lugar exclusivo para esse ritual, onde é extremamente  proibida a entrada de qualquer não  índio,  mesmo que um não índio seja casado (a) com um indígena, não pode ver nem mesmo o local fora do horário dos rituais.

Uma parte do povo mora na aldeia (antiga fazenda) e algumas poucas famílias na cidade de Porto Real do Colégio.

O cacique atual é Cícero da Aruanda e o nome do pajé é Júlio Queiroz Suíra.

Ainda que assumam os costumes e comportamento dos não-índios, conservam alguns traços da sua antiga cultura, como rituais, danças, artesanato e as figuras do cacique e do pajé.

O artesanato é feito por homens, mulheres e crianças; os homens fazem flecha, arco, cachimbo, lança e as mulheres fazem artesanato de barro e junto com seus filhos enfeitam os artesanatos feitos pelos homens.

O Toré dançado durante as festas da comunidade reúne homens, mulheres e crianças, que conduzidos pelos mais velhos e ao som da maracas (chocalho), entoam cânticos em português, misturados com algumas palavras do que, dizem ser, a sua antiga língua de origem, que já não existe mais.

Hoje os Kariri-Xocó têm uma igreja católica construída bem no centro da aldeia, com a presença principalmente das mulheres idosas que se reúnem todos os dias, alguns desses dias com a presença do padre da cidade de Porto Real do Colégio, com exceção os dias do ritual Ouricuri onde a igreja fica fechada.

A pobreza é comum principalmente em algumas famílias, mas existem alguns que possuem boas casas; alguns trabalham como professores, na área de saúde, FUNASA dentro e fora da aldeia,...

Na escola indígena só lecionam remunerados, professores nativo.

As ações principalmente do governo Federal, têm dado resultados positivos e negativos. Os mais velhos quase não acreditam que estejam vivendo este momento, pois já passaram muitas dificuldades no passado que nem é tão distante, mas tais ações, principalmente aquelas que injetam recursos financeiros diretamente nas mãos do cidadão tais como Bolsa Família, Auxílio Maternidade e até mesmo a aposentadoria por idade tem facilitado e com isso, eles não trabalhar nas suas terras muitos passam o maior tempo fumando cachimbo, jogando baralho ou dominó.

O trabalho foi iniciado em 1976 por Floyd e Idabelle Gilbert. Este trabalho tem sofrido com ausência de missionários. Em parte devido aos conflitos entre índios e posseiros. Em 1999 a MNTB reabriu este trabalho

Atualmente nossa equipe  é composta apenas por um casal: Erisvan e Angela. Nosso propósito, desde o início é estabelecer amizade profunda com o povo para que com o passar do tempo conquistemos a confiança e assim tenhamos a liberdade de proclamar as Boas Novas do Evangelho.

Hoje já damos alguns estudos pré evangelístico para: crianças, jovens e mulheres.

Os homens são mais fechados, pois se eles ficam sabendo que alguém dentre eles estar ouvindo a Palavra de Deus é considerado um traidor ao Ouricuri, logo alguém o procura e diz que se ele não parar, perderá o cargo. Todos têm cargo, mas os homens e as mulheres idosas têm mais medo.

Pedidos de oração:

1. Saúde da Angela que além de ser transplantada renal constantemente tem pressão arterial muito alta
2. Pela salvação do povo
3. Por mais um casal para este trabalho.

Erisvan & Angela Pereira
Nathan e Karen

Na manhã do último sábado, dia 28 de junho, o Grupo Impacto esteve apresentando sua mensagem às pessoas que passavam em uma das principais ruas do centro da capital paulista, a Rua São João, ao lado do prédio dos Correios.

Esta apresentação pode ser revista nos seguintes vídeos

Parabéns a Paulinha e toda a equipe que coordenou esse trabalho.